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A análise de dados é a maior aliada do Planejamento de Comunicação e Marketing há décadas.
Podemos considerar desde a época em que o Planejamento foi implementado “oficialmente” como setor dentro de empresas de publicidade, para dar maior assertividade na interpretação menos fria e mais relacionada ao comportamento de consumo das pessoas.
No entanto, na época, essa coleta só era possível via pesquisas contratadas por institutos especializados. Institutos estes de extrema importância até hoje, dependendo do contexto, que não vem ao caso abordarmos neste conteúdo.
Hoje em dia, a grande diferença é que com o processo acelerado no desenvolvimento da tecnologia e da inovação no setor da comunicação, as formas de coleta desses dados ficaram insanamente mais dinâmicas… e quase em tempo real.
Poderíamos listar muitos dos desafios que enfrentaremos daqui pra frente, mas vou resumir os principais e que me vêm em mente no momento:
1 – Nenhuma análise será 100% segura. Com isso, por melhor que seja a solução que você utilize pra tal função, desconfiar e questionar sempre será um diferencial na tomada de decisões. Nem todo pico é positivo e nem toda queda, na análise de dados, necessariamente é negativa.
2 – Saber bem a direção e as diretrizes que você estabeleceu como entrega e sucesso das decisões que forem usar a camada de dados analisada não é opcional. Sem o objetivo, toda análise, por mais bonita que esteja representadas no seu PPT, não servirá de muita coisa.
3 – O maior vilão e erro de muitos: pecar pelo excesso. Muitos se rendem aos vários caminhos que uma coleta de dados pode fornecer e isso é um problema.
Não adianta ter o objetivo bem definido junto aos times de comunicação e marketing, se na hora de interpretar o que você coletou de informação vai gerar mais ruído do que respostas úteis em direção ao objetivo. Uma boa visão sobre a inteligência de negócios sobre o contexto pode ser um bom caminho pra evitar esse excesso.
Planejamento de Comunicação é uma ciência humana: invetigue sempre
A dúvida é a principal aliada do Planejamento, desde que você consiga eliminar perguntas desnecessárias e respostas descartáveis. Evite o excesso e ao apego aos picos nos gráficos. Foque no que você precisa. Além de otimizar o seu trabalho, esse foco vai trazer maior assertividade em todo o processo.
A análise de dados no setor da comunicação e do marketing passa por um momento de entendimento do seu papel na construção de marcas que querem se posicionar em um mundo em conflito de pessoas confusas.
Administrar as decisões por meio dessa informação é desfiador, vai exigir muita maturidade e, principalmente, visão de mundo. Seu repertório além da técnica sempre será um grande diferencial, lembre-se disso.
Marcas sempre serão empresas que querem lucrar independente da missão/propósito. O que muda é como as pessoas vão enxergar a influência delas na sociedade. Como elas se posicionam e o quão transparente isso é.
E lembrem-se: o posicionamento de uma marca não é como nós planejamos que ela seja vista, mas como indivíduos e comunidades traduzem o que planejamos. A leitura e interpretação de dados entra como mapa de decisões daquilo que não temos o controle.
Por fim, uma dica extra de carreira: você não precisar ser o melhor na sua área, só precisa ser competente e entregar o resultado prometido, em equilíbrio com o que você consegue absorver.
O ambiente digital pode ser um campo fértil para sua carreira, seja no Planejamento e na Análise de Dados ou em qualquer outra área, só depende de você furar algumas bolhas e seguir fazendo o seu bem feito.
Se você leu até aqui, obrigado pela atenção e aproveite o transtorno.
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