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Blog DP - Conteúdo sobre Planejamento, Estratégia e Marketing

Marketing

Percebendo certa confusão sobre a diferença existente entre as técnicas de storytelling na gestão de marca, e a escrita persuasiva (o glamoroso copywriting), resolvi dedicar alguns parágrafos do conteúdo de hoje para contribuir com um pouco da minha visão sobre cada uma das direções, e como seria interessante observá-las.

Quando falamos sobre storytelling para negócios, gestão e posicionamento de marca, é bom ter em mente que a ênfase estará no longo prazo. É extremamente recomendado que todas as narrativas respeitem as diretrizes e pilares que já foram estabelecidas na construção e nos valores da marca.

Ou seja, o storytelling para negócios e gestão de marca deve ter o foco na estratégia de crescimento, onde a balança vai além do medido engajamento e conversão. Parâmetro que normalmente é aplicado  em  técnicas de venda e persuasão mais agressivas.

Nota: se a sua marca não tem essas diretrizes – a tríade missão, visão e valores – bem definidas, ou pulou algumas fases no plano de negócios: volte 10 casas. 

Storytelling como norte de decisão estratégica

Toda gestão de marca responde pelo topo da pirâmide do planejamento estratégico. Para que a comunicação consiga desenhar boas narrativas é necessário que essa tríade seja entendida por todas as áreas e pessoas envolvidas.

Para aplicarmos uma boa estratégia de storytelling, que visa olhar para esse nível de decisão, é bom que a empresa tenha em mente a importância de se ter como parceiro uma figura com experiência além das ferramentas. Experiência e conhecimento em comunicação e marketing. Teórico e prático.

A participação de um profissional sênior é importante exatamente para evitar que alguns conceitos e métodos sejam inseridos fora de contexto na comunicação da empresa, especialmente quando estamos falando da soma de uma ideia tão subjetiva como “técnicas de storytelling” aos negócios.

Storytelling + escrita persuasiva: a confusão

Essa confusão existe, devido ao fato de que o storytelling – tão abstrato e amplo quanto pode ser – é aplicável em vários e diferentes níveis dentro de um planejamento estratégico de comunicação e marketing. 

O nível mais operacional, por exemplo, que hoje responde por boa parte dos processos visíveis no escopo de um planejamento, a redação persuasiva, é um deles. E talvez o principal responsável por essa confusão. 

Normalmente as técnicas aplicadas nesse contexto têm um objetivo bem mais claro e simplista de convencer quebrando objeções, para que uma determinada ação seja executada. 

Com a enorme gama de possibilidades e boas ferramentas de coleta e tratamento de dados que o mercado oferece hoje em dia, o trabalho mais árduo ficará por conta da leitura, interpretação e análise que o profissional de dados fará. 
Ou seja, acabamos caindo em uma camada estratégica, vinda de um processo operacional, que novamente nos leva para o que já citei por aqui algumas vezes: o storytelling para negócios precisa ser pensado e analisado com uma visão mais sistêmica e menos técnica, para que no fim das contas possamos tomar novas decisões sobre tudo que foi aplicado. 

O negócio em  primeiro lugar

Em resumo, técnicas de storytelling tem no centro do contexto, despertar interesse através do envolvimento de uma comunicação, em busca de objetivos definidos por níveis que, no final do processo e aplicação, devem responder por uma diretriz em comum: o crescimento e posicionamento do negócio para o mercado em questão. 

Por isso, começar entendendo MUITO BEM do negócio em que você está pretendendo aplicar a visão de storytelling e estudar o mercado de maneira mais sistêmica é um excelente caminho para se tornar um profissional capacitado a não apenas entender da técnica de contar histórias, mas, sim, que tipo de decisão todo esse contexto poderá contribuir para a tomada de novas decisões, visando o crescimento e desenvolvimento do negócio ao qual a técnica foi aplicada, seja como sócio gestor, colaborador ou aprendiz na área. 

Pra finalizar, volto com a principal dica: estude autores e profissionais com diferentes repertórios e atuantes de nichos variados. 

Assim como esse conteúdo que você acabou de ler foi escrito com o meu repertório profissional de mercado, existem muitos outros profissionais com repertórios riquíssimo e que podem contribuir com o seu desenvolvimento. 

Se você leu até aqui, obrigado pela atenção e aproveite o transtorno.


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